segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Meu primeiro selinho!! =]'

Oii Gentee ..
Eu estou mt feliz poq no dia 24 de Novembro eu ganhei meu primeiro selinho da Anjélica Roz, dona do blog "Pensamento Tangencial"..
Obrigado Angélica, eu gostei muito ..
se vcs quiserem saber mais sobre a divulgação do Meu 1º Selinho.. visitem o blog da Angélica gentt ..

e nunca se esqueçam..

Sempre atualizando' ..

O caçador de pipas


O caçador de pipas
O livro começa com o autor falando da infância dele. No Afeganistão dos anos sessenta, ele traça um panorama interessante sobre a cultura de seu país. Descreve com sutileza sua infância, falando detalhadamente de sua amizade com uma criança da sua idade, um hazara, considerada uma raça inferior no Afeganistão. Com muita sobriedade, ele começa a traçar um perfil dele e de seu amigo. Falado medo que ele tinha como alguém de raça considerada por lá, superior, de descobrirem sobre sua amizade com esse garoto. Descreve com minúcias as brincadeiras que havia entre os meninos afegãos, o quanto aquele povo era feliz nessa época. O país ainda não havia sido invadido pela Rússia, estava numa tremenda tranquilidade. Vai descrevendo as brincadeiras de sua infância, principalmente sobre o campeonato de pipas que havia por lá. Ele era desprezado pelo seu baba(pai) pelo fato de não demonstrar aquela ferocidade masculina que caracterizava os homens afegãos. Ele desconfiava que talvez seu filho se tornasse um homem sensível de mais. Mas a verdade é que ele tinha um espírito muito pensativo, gostava de ler e passava horas lendo livros, juntamente com Hassam, seu amigo. Hassan ainda não sabe ler, Amir aproveita para brincar com ele, troçando com o pobre, usando palavras como "idiota" como se fosse elogios, e o coitado acredita! Eles passavam muito tempo brincando em uma árvore que havia em sua casa na época, era o refúgio deles. Era onde desenvolvia seu modo de ver as coisas, aonde também ia amadurecendo seu talento. Certa vez ele escreveu uma história e perguntou a Hassan se ele gostou. A resposta foi que sua história foi à melhor que ele havia ouvido. Amir se espanta com a resposta. Sua história era boa, afinal. Começou a acreditar que ele poderia ser um escritor, apesar de seu pai não demonstrar acreditar em seu talento. A partir desse dia começou a querer ser um escritor. Estava no seu sangue. Havia um amigo de infância de seu baba que acredita no potencial desse escritor precoce. Deu a maior força. Seu baba era um homem muito conhecido no Afeganistão por causa de sua coragem. Era o que lá se chamava um homem honrado. Suas histórias herícas deslumbravam os afegãos. Ele costuma dar uma festa de vez em quando. Sua casa sempre foi muito cheia de gente. Amigos, parentes, todo tipo de autoridades chegava lá. Era das famílias mais consideradas por lá. Depois ele se muda para os Estados Unidos por causa da violência do Talibã, que acabou com a paz daquele país, precedido por uma outra facção, também perigosa. Nos EUA ele começou a trabalhar num posto de gasolina, dando um duro medonho. Foi-se embora aquele glamour, aquelas festas, aquelas alegrias. Tudo agora havia acabado. Nesse país Amir conhece e se casa com Soraya, filha de amigos conhecidos de seu baba do Afeganistão, se torna um escritor renomado, lido em vários países. Alguns meses depois de seu casamento seu baba morre de uma doença muito grave.  Alguns anos depois ele é chamado por Rahim Khan que era o melhor amigo de seu baba, quando Amir vai ao seu encontro percebe que o amigo está com pouco tempo de vida ,mas ainda com um último desejo: resgatar um filho de Hassan, que ficou órfão no Afeganistão (seu pai fora assassinado pelos Talibãs). Ele reluta, mais vai. Trava uma luta consigo mesmo. Depois de muitas aventuras, ele consegue se sair bem de tudo e ficar em paz com Deus e sua consciência.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Promoção de Natal - Escolha o seu presente!


Promoção de Natal - Escolha o seu presente!

Oiii Gentee' ..
Tenho uma novidade para vocês.. a Angélica Roz dona do blog "Pensamento Tangencial" criou uma promoção no dia 22 de Novembro de 2010.. ela esta querendo dar de presende de Natal um desses livros acima no banner .. para participar da promoção só precisa entrar no blog http://pensamentotangencial.blogspot.com/2010/11/promocao-de-natal-escolha-o-seu.html
e seguir as instruções para poder participar e ganhar algum desses livros belíssimos.. eu to loco pelo meu ..espero q eu ganhee e ainda por cima só lembrando .. meu aniversário é dia 30 de Dezembro de 2010.. 5 dias depois do Natal .. intaum é isso genttee.. valeu por visitarem meu blog.. Abraçaumm ..

Sempre atualizando'..

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Budapeste


  Budapeste é caracterizado pela história de um
ghost-writer, alguém que escreve o que outras pessoas assinam, artigos
para jornal, discursos de autoridades, autobiografias e, no ápice,
poemas. Um autor anônimo, um brilhante autor anônimo. O personagem
principal de Budapeste é o ghost-writer José Costa que vive no Rio de
Janeiro. É casado com Vanda, que engravidou num momento em que ele se
sentia despojado de amor próprio. Gerou Joaquinzinho. Na qualidade de
sócio-proprietário da Cunha & Costa Agência Cultural, fundada pelo
amigo de infância Álvaro Cunha, seu trabalho é escrever para outras
pessoas discursos, declarações, notas e artigos inteiros que, não raro,
alcançam sucesso, são comentados, forjam jargões, mas o mantêm anônimo.
Sua solidão, contudo, é relativa. Existem tantos como ele espalhados
pelo mundo que chegam a se reunir em congressos mundiais de escritores
desconhecidos. Na volta de um desses eventos, realizado em Istambul,
Turquia, seu avião é desviado para Budapeste, Hungria, onde pernoita.
Como ninguém por lá sabe pronunciar José Costa, surge, então, Zsoze
Kósta, um brasileiro apaixonado, ou melhor seduzido, subjugado pela
língua magiar a ponto de passar a viver com a bela Krista, mulher que
lhe ensina o novo idioma. É do diálogo entre os dois personagens que se
alimenta Budapeste.
José
é capaz de escrever sobre qualquer assunto, desde que seja sob a forma
de prosa. Atinge o cume de sua carreira ao criar O ginógrafo, autobiografia erótica de Kaspar Krabbe, um executivo alemão que zarpou de Hamburgo e adentrou a Guanabara. No Brasil, aprendeu a
escrever o português no corpo de uma certa Tereza, e mais tarde nos
corpos de prostitutas e estudantes que chegavam a fazer fila para
merecer tal atenção. Na pele de Zsoze, ele só escreve em versos. Assim
que começa a dominar o idioma magiar, cria um livro de poemas, Titkos
Háramsoros Versszakok ou Tercetos secretos, que sai assinado por um tal
de Kocsis Ferenc, poeta em franca decadência. São referências cruzadas
que se repetirão pelo livro.
Em
certo momento, José abandona Vanda no Rio de Janeiro para descobrir-se
Zsoze nos braços de Krista, em Budapeste, e vice-versa. Sempre que está
na capital húngara ou na Cidade Maravilhosa hospeda-se no Hotel Plaza,
nome genérico que obedece à estranha regra de nunca se localizar numa
praça. Mas Vanda acaba se apaixonando pela autobiografia do alemão
Krabbe, escrita por José. Enquanto Krista considera os poemas nada mais
que ?exóticos?, o que leva Zsoze a romper com ela. Esta idéia de
espelhos, simulacros e duplos remete a escritores como Henry James e
Jorge Luis Borges, como sinaliza o onipresente José Miguel Wisnik,
encarregado do texto de apresentação do livro. Aos que se identificam
mais com histórias do que com estruturas, porém, a liberdade de
José-Zsoze em lidar com seus devaneios guarda ecos de Phillip Roth e
Rubem Fonseca nos seus melhores momentos. A diferença é que o
personagem de Chico Buarque se revela voyeur de si próprio e de seus
delírios.
O
que chama a atenção em Budapeste, principalmente em relação aos enredos
asfixiantes dos livros anteriores, é a linguagem mais palatável,
sedutora até, com que envolve o leitor para enfim aprisioná-lo numa
armadilha estilística: o que é verdade e o que não é?
Enfim, um romance do duplo e de muita erudição - tão popular na literatura européia do século XIX e XX.

A Batalha do Apocalipse


 Ablon é um anjo renegado. Ele foi expulso dos Céus por se opor ao Arcanjo Miguel e seu ódio pelos humanos da Terra. Desde então Ablon vive enclausurado no seu avatar – corpo humano usado pelos anjos e demônios no plano material – contendo sua aura angélica e aprendendo os segredos do mundo. Mas o dia do Apocalipse está chegando, e o soar das sete trombetas trarão muitas mudanças na vida pacata que Ablon "tenta" – sem sucesso, diga-se de passagem – ter.
O livro é uma viagem fantástica. Ele é dividido em três partes: na primeira, chamada Vingadora Sagrada, conhecemos Ablon nos dias atuais (dele, que seria um futuro próximo para nós) e depois começamos a viajar. Nessa primeira parte conhecemos a Babilônia e a Feiticeira de En-Dor, Shamira. É uma história incrível, e fiquei imaginando o quanto de tudo é realidade e ficção. Tudo é tão coeso e faz tão mais sentido do que o que a gente vê nos livros de História do colégio!
Na segunda parte, chamada Ira de Deus, viajamos junto com Ablon pelos desertos até chegar em Roma e até Jerusalém. A partir dessa parte as coisas começam a ficar BEM tensas porque começam a soar as trombetas do céu e aos poucos Ablon vai percebendo que tem uma missão pra completar no Apocalipse. Mas o que eu achei mais interessante mesmo nessa parte é a viagem até chegar Roma. Adoro os personagens dessa parte!
E na última parte, chamada Flagelo de Fogo… o Apocalipse segue ao seu ápice! O mais interessante dessa parte é que tudo parece se encaixar de uma maneira tão simples.Em todo o livro você acompanha o que os fatos do passado acarretaram para o futuro, e nesse “fim de tudo” tudo parece se encaixar ainda mais. Até essa parte eu tive a sensação que o inimigo não era totalmente revelado, parecia que sempre tinha algo misterioso. Muito legal. No final eu fiquei completamente tenso, louco pra saber o que iria acontecer!
Além da História (com H maiúsculo, relacionada aos fatos do mundo) que é abordada no livro, o mundo que o Sphor criou é magnífico (e, como eu disse anteriormente, a junção das duas histórias (real e ficção) é mais coesa do que a História). O livro é grande (quase 600 páginas), com vários detalhes (requer uma leitura lenta), mas flui muito bem. Gostei muito das cenas de ação, mais ainda das “descobertas” do mundo… Imagina viver desde antes da criação? E as partes de romance… sou um romântico exagerado, vocês já devem ter notado. Mas sinceramente, o romance é tão singelo e tão lindo e tão bem colocado. Acho que foi o único livro que eu realmente gostei do fato do romance ter ficado em segundo plano.